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quarta-feira, fevereiro 28, 2018

O Campaniforme e a "peça" do mês

As Cerâmicas campaniformes mais emblemáticas foram produzidas na "Ibéria".
Discute-se hoje se a sua difusão da "cultura campaniforme" pela Europa e pelas Ilhas Britânicas resultou de simples contactos entre populações que "copiaram" o modelo, ou por migração.
As investigações mais recentes sobre o período Campaniforme, começam a centrar-se menos nas cerâmicas que a iconizaram, mas sobretudo pelo avanço nas análises isotópicas realizadas à metalurgia que o acompanha, e aos estudos de ADN sobre os vestígios das populações que habitaram os povoados dos III e II Milénios AC.
Este mês,  fica aqui uma bela imagem de um fragmentos de taça em cerâmica Campaniforme, de superfície, encontrada em Porto Torrão e que em breve fará parte do acervo do Museu de Ferreira do Alentejo. Decoração impressa no bordo e no interior com uma cartela de duas fiadas de triângulos opostos.  
     

 
 

terça-feira, fevereiro 27, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, XXV


Todas as viagens têm um final, e os seus relatos e memórias também, e nada melhor que a cortina se feche sobre a cidade vista de tão longe e de tão perto.

 
 

 
 

 

segunda-feira, fevereiro 26, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, XXIV


A coerência da vida de uma Cidade pode desnudar o seu corpo escultural quando agentes tão diferentes como um condutor de autocarro e uma guia do Museu icónico propõem a mesma marca identitária, resumindo-a num conjunto de palavras de sabor colorido – “ A Napoli tuto é possibile”.



 
 
 

 
 
 

 
 
 

 

domingo, fevereiro 25, 2018

Dia 25 de Fevreiro, dia de Festa


Hidrogénio e oxigénio combinados pela razão dos sentimentos, seguram o voo do frio em forma de pássaro.

 

Viagio a Italia, Parte 2, XXIII


sábado, fevereiro 24, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, XXII

Ainda e sempre Pompei,


 
 

 

sexta-feira, fevereiro 23, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, XXI

Regressando às memórias de Pompei,


 
 

 

quinta-feira, fevereiro 22, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, XX

Regressando às memórias de Pompei

 

quarta-feira, fevereiro 21, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, XIX


Ainda a altitude e os horizontes

 

terça-feira, fevereiro 20, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, XVIII

O Vulcão "adormecido" fuma, enquanto o respeito mental, e a fé nos controladores geológicos permite bordeja-lo e apreciar todos os horizontes.
 
 
 
 
 

 

segunda-feira, fevereiro 19, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, XVII

Quando íamos a caminho do vulcão, ligamos o skipe para ouvirmos as notas do crepitar das lareiras de Pompei. As janelas do armazenamento de dados foram logo fechadas com cinto de segurança para gatos, mas o ilusionista que conduziu o autocarro das visitas inesperadas libertou as quatro ondas sonoras que tornaram as fumarolas livres, e com um espelho de bolso podemos decifrar a letra romana da porta do labirinto que nos levou ao paraíso das cigarras, onde as nuvens estão ao alcance da palma da mão e o sol se confunde com a lava incandescente da imaginação.


 

O que dizer de um vulcão dito adormecido, mas vigiado à distância? Um simples mas enorme buraco, que se vai babando com amendoas de lavas envelhecidas por servir de ponto de encontro de milhares de pessoas? Ora de costas ora não, o buraco mete respeito, e o olhar para a paisagem oposta transforma o infinito numa pérola azul turquesa.
 
 
 

domingo, fevereiro 18, 2018

sábado, fevereiro 17, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, XVI

Compreender o poder da erupção através dos seus resultados ainda visíveis auxiliado pela escala dos grandes contentores que conservam entre si os magmas arrefecidos pelos Invernos.
 
 
 

sexta-feira, fevereiro 16, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, XV

Era impossível esquecer o autor do Museu a céu aberto em que se transformou Pompei, e ir até lá interroga-lo; uma obrigação evidente.

Porque "ele" estava lá, imponente,  visível quase que a cada passo "através" da transparência em que se tornaram os telhados e muitos primeiros pisos que as lavas sepultaram, acompanhado por castelos de nuvens que simulam uma chaminé Papal.








 

quinta-feira, fevereiro 15, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, XIV

Procurei a central onde são produzidos os sons que distinguem as cores das vozes das codornizes que vivem nos telhados do novo aeroporto acabado de construir na beira da cratera do vulcão, mas apenas encontrei um piano branco pálido com as  teclas pretas amarelecidas pelo enxofre, e com as teclas brancas ligadas a uma serpentina de alambique, de bronze, que terminava numa galeria de retratos Polaroid amarelo cinza, ainda envoltos por nuvens de confettis do último Carnaval.

Os sons imperfeitos dos ecos das codornizes no interior do Mundo virtual da quarta dimensão, inspirou o encontro entre a objectiva e a modelo de ocasião, que aceitou pousar sobre as ruínas após levitar durante os instantes em que o Sol ficou perpendicular a todos os horizontes.


  

 

quarta-feira, fevereiro 14, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, XIII

Envelhecer é mesmo duro, perante a nossa insignificante presença no mapa das metamorfoses, até porque não há lupa à nossa dimensão que nos permita distinguir a caixa dos nossos sapatos azul turquesa quando andamos de balão por cima da varanda de casa onde ficam a respirar todos os objectos inúteis que somos obrigados a conservar até a garantia expirar.

Em Pompei, a dimensão das "coisas inúteis" é tão impressionante, que reservar é expor, embora a nossa contemplação se limite à sensação de estarmos numa prisão donde não podemos sair para tocar os objectos encantados.


 
 
 

 
 
 




 

terça-feira, fevereiro 13, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, XII

Dizem os investigadores da cultura de minhocas para alimentação de cabras montesas albinas, que o cheiro a sumo de maçã provoca uma alteração numérica na análise da capacidade de aceitação dos desejos impróprios.

E, afinal  todos somos atraídos pelo poder de uma civilização que iluminava as suas habitações com lucernas de uma plasticidade desnecessária.


 

segunda-feira, fevereiro 12, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, XI

Os apitos que estão por aqui a toda a hora parecem todos iguais; parecem, mas olhando bem para o nariz de cada um, descobrimos que há uma porta bem luminosa para calcular e testar a fórmula genética que os acabará por distanciar.

 

domingo, fevereiro 11, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, X

As superfícies onduladas que não deixam deslizar os calcanhares estão a contaminar o parque aquático onde estacionam os impulsos e os interesses inovadores, e é preciso usar o olhar profundo para destraçar as pernas longilíneas da guardiã dos sonhos.
 
 
 
 

 

sábado, fevereiro 10, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, IX

Que fazer perante a indiferença com a linguajem doce do pensamento ausente de sentido de humanidade porque o bolor tomou posse das cartilagens do sistema de arrefecimento da excitação?



sexta-feira, fevereiro 09, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, VIII

Os registos mentais de desejos comuns, socialmente inócuos mas indispensáveis à sobrevivência, como comer beber etc, estarão no profundo do racional, e os desejos proibidos ficam guardados numa nuvem que sobrevoa o hemisfério Norte?



 
 

 

quinta-feira, fevereiro 08, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, VII

Os actos superficiais, vêm de uma camada celular simples e podem ser facilmente eliminados, e portanto esquecidos? Há uma memória profunda a que se pode aceder em caso de urgência, com esforço ou com estratégias de distracção sobre as obstruções ao seu acesso?

Recordando as imagens longínquas de visitas distantes, que se misturam com imagens de notícias recentes, a primazia estava reservada para repisar as micro cinzas do vulcão que os ventos ainda não fizeram desaparecer de Pompei, e por lá as horas foram passando entre portas estreitas e paredes "imperfeitas"!


 

 

quarta-feira, fevereiro 07, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, VI

A reacção de rejeição por um desejo proibido, desde sempre tido por inovador, vem do consciente ou do inconsciente?
 
E o pó dos séculos não apaga a importância de quem mereceu que a história se escreva em relevos marmóreos que se observam ao mesmo tempo que o brilho das madeiras polido pelo assento dos crentes.
 
 
 
 

 
 

 

terça-feira, fevereiro 06, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, V

Cerca-nos uma geração de artifícios líquidos e de repulsas pela normalidade cromática dos desfoques noturnos.

 
 
 

 
 


 

segunda-feira, fevereiro 05, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, IV


Temos capacidade de adaptação para quase tudo, como por exemplo para os olhares desconhecidos que nos atingem num interrogatório cerrado sobre as nossas profundas convicções, mas que influência final terá a mudança repentina dos hábitos, e como retrocederemos à postura inicial?


domingo, fevereiro 04, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, III

Que mecanismos, em sentido lato, determinam em simultâneo o incumprimento da racionalidade, e a implementação impulsiva de novas vontades? 

E, como se explica do ponto de vista da racionalidade cerebral que, para um mesmo impulso, as respostas sejam diferentes em povos distintos?
 

 
 

 
 
E se o leão, símbolo do animal mais forte da natureza, suporta as colunatas do altar mor,
o templo assenta sobre a ocupação tardo romana escondendo a sua importância monumental.
 
 
 

sábado, fevereiro 03, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, II

E voltamos ao princípio, girando em torno de tabuletas, números, ruídos novos, reinstalação e procura de caminhos para descodificar os novos mitos.   

Quando, aquilo a chamaríamos sem hesitação de anarquia está implementada à nossa roda, porque nos adaptamos a ela contra os nossos hábitos dezenários, como forma de sobrevivência e mergulho no meio? 

Para nos integrarmos tão depressa quanto possível, depois de largarmos os “trólei”, que é a peça realmente distintiva para além do aparelho digital, caminhamos pela ruas antigas até ao dobrar da porta do primeiro Templo.