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quinta-feira, fevereiro 15, 2018

Viagio a Italia, Parte 2, XIV

Procurei a central onde são produzidos os sons que distinguem as cores das vozes das codornizes que vivem nos telhados do novo aeroporto acabado de construir na beira da cratera do vulcão, mas apenas encontrei um piano branco pálido com as  teclas pretas amarelecidas pelo enxofre, e com as teclas brancas ligadas a uma serpentina de alambique, de bronze, que terminava numa galeria de retratos Polaroid amarelo cinza, ainda envoltos por nuvens de confettis do último Carnaval.

Os sons imperfeitos dos ecos das codornizes no interior do Mundo virtual da quarta dimensão, inspirou o encontro entre a objectiva e a modelo de ocasião, que aceitou pousar sobre as ruínas após levitar durante os instantes em que o Sol ficou perpendicular a todos os horizontes.


  

 

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